Nos últimos cinco anos, muitos problemas afetaram os mercados agrícolas e, mesmo assim, o agronegócio brasileiro foi pilar para o crescimento do país (Produto Interno Bruto do agronegócio: a importância para o país e expectativas).
No meio de todo esse desenvolvimento do agronegócio, nasceu, em 2018, a Brevant® Sementes, com o propósito de ser uma marca de distribuição, mas com grande conexão com a linha de defensivos biológicos e químicos da Corteva Agriscience™.
Vivemos os primeiros cinco anos de uma grande trajetória, com muitos desafios, mas sempre lado a lado do produtor. Uma trajetória de sucesso, marcada pela simplicidade, inovação, agilidade, versatilidade e ousadia, que enriquece a vida de quem produz e de quem consome, garantindo o progresso para as futuras gerações.
Muita coisa mudou no mercado de milho de 2000 para cá. A produção na primeira safra, ou safra de verão, perdeu espaço para a soja no ano agrícola brasileiro. A produção na segunda safra cresceu.
Do nascimento da Brevant® Sementes até hoje, a área na segunda safra cresceu 47,1%; a produtividade, 19,7%; e a produção, 76,2%, com a expectativa de 94,5 milhões de toneladas produzidas em 2022/23 na “safrinha”, que virou “safrona” no Brasil.
O avanço foi resultado de uma série de fatores, comentados no blog em outros momentos:
Como pontua o líder de portfólio de milho na Corteva Agriscience Brasil, Jerson Grieco Moreira da Silva, nos últimos 15 anos, o milho brasileiro viveu uma mudança expressiva, especialmente na segunda safra, e, nos 5 anos de existência da Brevant® Sementes, a área de milho de segunda safra aumentou 70%. Isso, segundo ele, se deve a diversos fatores, dos quais apresenta alguns: “A sucessão entre soja/milho é uma oportunidade e traz grande vantagem ao produtor, além de poder explorar duas culturas em um único ano. Há benefícios voltados ao acúmulo de matéria orgânica, fixação de nitrogênio, manejo de plantas daninhas, doenças e insetos, tudo isso junto ao melhor planejamento e fluxo de caixa do produtor.”
A demanda pelo cereal está firme e crescente, não só no mercado brasileiro, mas também no mercado internacional. Da Safra 2017/18 à Safra 2022/23, o consumo de milho no Brasil cresceu 36,3%, sendo estimadas 80,0 milhões de toneladas para o ciclo atual (Conab).
“Nossa marca foi criada para atender o mercado por meio das estruturas de distribuição existentes no agronegócio brasileiro, cuja estratégia é primariamente ter relações comerciais com a cadeia de distribuição e cooperativas, visando o fornecimento de híbridos de milho de alto potencial produtivo e adaptados às diversas regiões agrícolas do Brasil e do Paraguai”, destaca Grieco.
Desde 2016, o milho tem servido de base para a produção de etanol no país, produção que cresceu 473,8% de lá para cá. Para a Safra 2022/23, a expectativa é a de que 4,54 bilhões de litros de etanol, o equivalente a 11,3 milhões de toneladas de milho, sejam produzidos (figura 1).
Figura 1. Produção de etanol de milho, em bilhões de litros (eixo da esquerda), e consumo de milho, em milhões de toneladas (eixo da direita).
* Estimativa fev/23.
Fonte: Conab/Elaboração: Scot Consultoria
Além da demanda interna elevada, a exportação brasileira de milho tem crescido ano a ano.
Somos o segundo maior exportador do cereal no mundo e, na Safra 2022/23, em função de uma série de fatores favoráveis ao nosso mercado, deveremos assumir o posto de maior exportador do mundo, com estimativa de 50 milhões de toneladas embarcadas (USDA), superando os Estados Unidos.
Entre janeiro e março de 2023, o Brasil exportou mais que em todo o primeiro semestre de 2022. A liberação do mercado chinês às compras de milho brasileiro deverá seguir impactando positivamente nossos embarques nos próximos anos e elevando a demanda pelo insumo.
A produção de milho em 2030 deve atingir 1,33 bilhão de toneladas, prevê a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 128 milhões de toneladas a mais que a produção estimada para 2022.
A estimativa é de que o Brasil produza 150 milhões de toneladas do grão, podendo exportar, até lá, 65 milhões de toneladas (USDA).
“Nesse cenário, nossa expectativa de negócio é promissora e o planejamento de longo prazo é de crescimento do negócio e aumento de participação de mercado. Mas, mais do que o crescimento em vendas, para nós, o crescimento da marca está fundamentado nas ações comerciais que temos desenvolvido, nos programas de incentivo à distribuição, no aumento da equipe de agronomia e na oferta de um portfólio que, cada dia mais, atende a todas as necessidades do produtor, independente da região. Nosso grande desafio do negócio de sementes é certamente o aumento de produtividade das culturas e sua resposta às diversas condições ambientais”, finaliza Grieco.
Referências
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)
Scot Consultoria