Blog •  24/06/2022

A história de José Américo Simões, o “Manuelito”

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A história de José Américo Simões, o “Manuelito”

Da medicina para o campo: confira como essa paixão nasceu e só aumentou com o tempo

“Capricho. Fazer o melhor que você puder com as condições que você tem naquele momento.” Essa frase está no escritório de José Américo Simões, o “Manuelito”, e serve não apenas para inspirar como também para resumir a história do produtor de leite, que deixou a medicina de lado para se dedicar ao campo e hoje é um produtor rural reconhecido no Brasil.

Manuelito relembra com carinho a trajetória do pai, que deixou Portugal em busca de uma vida melhor. Filho do imigrante português Manuel Simões, que chegou ao Brasil em 1955 e se estabeleceu inicialmente na região de Alfenas, em Minas Gerais, Manuelito acompanhou de perto o trabalho no campo iniciado junto com a mãe Ismar Oliveira Simões, e que acabou envolvendo toda a família. “Meu pai continuou com as atividades dele fora da fazenda e, na verdade, a fazendeira era a minha mãe. Eu e meus irmãos ajudávamos ela e trabalhávamos na terra”, conta Manuelito.

O começo, em 1972, foi com a plantação do primeiro pedaço de café. Em seguida, a família deu início à rotação de culturas, plantando milho e feijão. Uma atitude pioneira já que, na época, a criação de gado era a mais presente na região.

O tempo foi passando e chegou a vez de Manuelito estudar. A decisão foi pela medicina e ele se dividia entre os estudos para ser médico e o trabalho com a terra. Em 1986, com a inflação nas alturas e a tentativa do governo Sarney de frear os índices inflacionários com congelamento de preços, indexação de salários e  introdução de uma nova moeda em circulação no país, Manuelito voltou à fazenda para trabalhar na área estratégica e para ficar mais perto dos pais. “Meu irmão acabou se casando e indo morar no Mato Grosso do Sul, e eu acabei entrando numa empresa, mas nunca larguei a fazenda, sempre vinha para cá nos fins de semana, para trabalhar no planejamento”, explica.

Manuelito e a dedicação exclusiva

Com a morte do pai em 2011, Manuelito largou o emprego e decidiu se dedicar à fazenda 100% do tempo. “Nós somos uma empresa familiar. Fomos crescendo com o tempo na área de plantio e arrendamos mais terra, fomos nos desenvolvendo”, afirma, levando em conta sempre os ensinamentos do pai: olhar para frente com persistência e trabalhar bastante com perseverança.

Para chegar até aqui, o produtor explica que contou com a ajuda da  Brevant® Sementes e que a relação começou antes mesmo de a marca ter o atual nome. Nos últimos anos, o milho B2401PWU  ganhou espaço na fazenda por conta da sua tolerância à cigarrinha e à sua precocidade de plantio, o que favorece a inserção de três culturas nos pivôs. Em 2013, Manuelito fez um projeto de irrigação na Fazenda Antônio da Estiva e hoje conta com produção de café, leite, milho, feijão, aveia e trigo, além de vacas criadoras de bezerros.

Desafio

O próximo desafio de Manuelito, que tem como características a persistência e a resiliência, é conseguir a certificação de carbono zero. “Estamos juntando esforços com as empresas para tentar a certificação. A única questão é que a calculadora leva em conta a realidade europeia e não os trópicos, mas estamos trabalhando para ajustar isso e termos essa certificação”, conta o produtor, que não se cansa de buscar inovação e excelência.

Gostou da história do Manuelito? Acompanhe o nosso blog. Vamos trazer sempre uma nova inspiração para quem acredita no seu potencial e promove o crescimento do nosso país.