Blog •  07/04/2022

Biotecnologia e genética de alta performance para sementes de soja

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B5830CE na feira Show Safra 2022 B5830CE na feira Show Safra 2022 

A Biotecnologia Conkesta E3® é a nova opção para variedades de soja que facilitam o manejo de plantas daninhas e lagartas, contribuindo para a produtividade da lavoura

Tolerância a lagartas e facilidade no manejo de plantas daninhas são algumas das principais demandas do mercado de sementes de soja. E esses são os benefícios proporcionados pela Biotecnologia Conkesta E3®, da Brevant® Sementes, uma marca da Corteva Agriscience™. Considerada o que há de mais inovador atualmente no segmento, a novidade traz a união da genética de alta performance com uma tecnologia tolerante a lagartas e herbicidas, simplificando a proteção da lavoura e contribuindo com a produtividade.

De acordo com Gisele Mainardi, Gerente de Marketing de Campo de São Paulo, a soja Conkesta E3® traz para o produtor segurança contra as principais lagartas que atacam a lavoura, como a lagarta-da-soja, lagarta-falsa-medideira, lagarta-elasmo, lagarta-das-maçãs, lagarta-helicoverpa, lagarta-preta e lagarta-das-folhas. “Além disso, a soja Conkesta E3® tem tolerância aos herbicidas Enlist® Colex-D®, glifosato e glufosinato de amônio, os três principais do mercado, possibilitando mais flexibilidade e simplicidade no manejo de gramíneas e plantas daninhas de folhas largas”, afirma.

São três novas cultivares de soja lançadas em 2021 para os produtores, cada uma delas indicadas para uma região diferente do país. Confira as principais características de cada uma:

 

B5560CE:

Alto teto produtivo, precocidade, alto poder de engalhamento e tolerância à fitóftora. Traz ótimos rendimentos para as áreas do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. “A B5560CE é a primeira cultivar de soja no Sul do Brasil com a tecnologia Conkesta E3®, com a proteína Bt. Isso vai simplificar e facilitar muito a vida do produtor”, ressalta Vinicius Mazzarao Guietti, Agente de Desenvolvimento de Mercado (ADM).

 

B5710CE:

Excelente potencial produtivo, boa estrutura de planta, vagens com três a quatro grãos e tolerância ao acamamento, garantindo o plantio da Safrinha de milho e algodão. Indicada para as regiões de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. “O porte da B5710CE é de aproximadamente 90 centímetros a um metro de altura, com boa capacidade produtiva e de engalhamento, em que predominam três a quatro grãos por vagem numa frequência considerável, um excelente teto produtivo para a região”, destaca Carlos Boer, Agrônomo de Campo da Corteva Agrisciense™ em Uberlândia (MG).

Confira alguns dos resultados desta cultivar na Safra 21/22:

  • Produtor Carlos Alberto Vulpa - Vicentinópolis (GO) - 93 sacas/ha
  • Produtor Thomas Quagliato - Itaberaí (GO) - 81,98 sacas/ha
  • Valdir dos Santos - Chapadão do Sul (MS) - 81,7 sacas/ha

 

B5830CE:

Cultivar de hábito indeterminado, excelente produtividade, ampla adaptação, tolerância moderada ao nematoide de cisto e com excelente caixa produtiva. Indicada para agricultores tecnificados da Bahia, Mato Grosso, Tocantins, norte de Minas Gerais e Goiás. “A B5830CE é uma cultivar com ciclo 8.3. Na região, vai fechar o ciclo com 110 a 115 dias”, afirma Ronaldo Neri, Representante Comercial da Brevant® Sementes em Primavera do Leste (MT).

Confira alguns dos resultados desta cultivar na Safra 21/22:

  • Produtora Karin Krause Boneti - Campo Verde (MT) - 93,9 sacas/ha
  • Produtor Odilon Pinto Cadore - Costa Rica (MS) - 141,33 sacas/ha
  • Fundação Chapadão - Chapadão do Sul (MS) - 93,80 sacas/ha

 

Inovação que alia genética de alta performance e tecnologia

Marcelo Bohnen, Líder de Portfolio de Soja da Corteva Agriscience™, explica que a nova tecnologia Conkesta E3® traz mais uma importante ferramenta de controle de insetos e ervas-daninhas de difícil controle na cultura da soja. “A entrada dessa nova tecnologia representa maior liberdade para os agricultores brasileiros, que agora podem escolher a melhor tecnologia e que mais se adapta à sua necessidade. E ela é inovadora porque, além de já vir associada à genética de alta performance, também traz uma forma mais simples e segura de controlar ervas com tolerância a outros herbicidas. Sem contar que o agricultor tem a oportunidade de associar essa tecnologia ao tratamento de sementes oferecido pela Brevant® Sementes, que aumenta ainda mais a produtividade da sua lavoura”, evidencia.

Bohnen observa que todas as cultivares de soja da Brevant® Sementes trazem benefícios de produtividade em relação aos seus competidores, mas a grande inovação da Conkesta E3® é a união da genética de alta performance com a melhor tecnologia de controle de insetos e plantas daninhas, proporcionando resultados acima da média. “As cultivares Conkesta E3® garantem produtividade acima da média por aliar a melhor genética à melhor tecnologia. A Conkesta E3® vem sendo desenvolvida pela Corteva Agriscience™ há mais de 15 anos, e há 7 anos foi introduzida na genética da Brevant® Sementes. Desde então, temos trabalhado no melhoramento genético das cultivares com essa tecnologia e testado nas principais regiões produtoras de soja do país. Somente depois de todos esses testes, que incluem o trabalho de centenas de técnicos e de ensaios distribuídos em todo o Brasil, é que a Brevant® Sementes veio oferecer as melhores cultivares de soja para cada região”, conclui.

Imagem ilustrativa de Biotecnologia
Imagem ilustrativa de Biotecnologia

O que é biotecnologia?

A biotecnologia, em um sentido mais amplo, pode ser definida como o conjunto de procedimentos que utiliza organismos vivos, plantas e animais para desenvolver ou modificar processos e produtos. Usada desde a antiguidade, como, por exemplo, na fermentação de pães, queijos, bebidas e outros alimentos, esta ciência evoluiu. A biotecnologia moderna envolve o avanço nos estudos sobre diversas áreas, como genética, biologia molecular, microbiologia, química e fisiologia. Entre os marcos desta evolução estão a descoberta da estrutura do DNA (Watson e Crick, 1953), a identificação das enzimas de restrição que permitem cortar trechos específicos de DNA (Werner Arber, 1960) e o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante, que possibilitou introduzir características específicas nos organismos (Paul Berg, 1972).

Na agricultura, a biotecnologia atua na modificação, inclusão ou exclusão de genes nas plantas por meio de técnicas moleculares precisas, que resultam no melhoramento genético. Além de otimizar o uso de defensivos agrícolas, o processo contribui para o desenvolvimento de variedades resistentes a insetos e doenças, com maior valor nutritivo e melhor adaptação às mudanças climáticas.